Quem me dera poder oferecer-te, agora, uma rosa. Quem me dera que essa rosa não tivesse espinhos só pétalas de um vermelho intenso, cor e cheiro indescritíveis. Quem me dera que ela fosse na tua boca, poisar, entre mil desejos e carícias. Sou teu. E estou apaixonado. A rosa que te dou não pode ser a paixão que sinto por ti, senão mesmo o veículo e vínculo desse sentimento, e mesmo que estes termos te pareçam exacerbados - atirados com demasiada força, não os ignores, são verdadeiros. Tão pouco posso manifestar mais do que estou a sentir, não é o meu jeito, não é parte do meu ser. Quero acordar contigo todas as manhãs e dizer que o Tejo iluminado pela luz do sol é igual, é quente para todos. De manhã acordar-te-ia com infinitas rosas espalhadas sobre o quarto e o perfume, seria lindo, o do oceano - esse cheiro de maresia infinito de promessas e de luares, onde te quero para sempre nesta viagem, no meu tempo, no meu espaço.
Para o mr. D, com amor que me arrebata as palavras, as imagens, os cheiros, os sons e tudo o que crescia cinzento antes.
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